O escritor afirmou mesmo que "Moçambique é hoje mais e melhor conhecido em grande parte pela obra de Malangatana". Para Mia Couto, o pintor "entendia que as culturas eram mulatas. É um enorme vazio a sua morte, mas deixa um grande legado", acrescentou. A ministra da Cultura de Portugal, Gabriela Canavilhas, também sublinhou o "legado de intervenção e a criação cultural de grande expressão no mundo lusófono"..O Governo moçambicano recebeu a notícia com "profunda tristeza". O ex-presidente Joaquim Chissano disse que "a cultura está desfalcada". Mari Arkatiri (secretário-geral da Fretilin, que viveu muitos anos exilado em Moçambique) considerou esta morte "uma grande perda para o mundo da arte" e para os países de língua portuguesa.